Review - Bravura Indômita

Título Original: True Grit
Duração: 110min
Origem: EUA
Estréia: Brasil - 11 de fevereiro de 2011
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Ethan Coen, Joel Coen
Roteiro: Ethan Coen, Joel Coen
Produção: Scott Rudin

"Quando o pai da jovem de quatorze anos Mattie Ross é baleado a sangue frio pelo covarde Tom Chaney, ela segue determinada a trazê-lo á justiça. Com a ajuda do bêbado delegado Rooster Cogburn, ela parte – apesar das objeções dele – para caçar Chaney. O sangue derramado de seu pai faz com que ela tenha que perseguir o criminoso em território indígena e encontrá-lo antes que um patrulheiro texano, chamado LeBoeuf, capture-o e o leve de volta ao Texas pelo assassinato de outro homem."

Faz um bom tempo que o cinema não vê os filmes de faroeste (Jonah Hex não conta, é muito merda) e Bravura Indômita traz esse gênero de volta de maneira magnífica.

Os irmãos Coen dirigem um remake de uma adaptação. Algo bem estranho de se dizer, mas é exatamente o que acontece.

Já recomendo a todas as pessoas que nasceram depois de 1990 a verem esse filme, pois, provavelmente, não viram quase nenhum faroeste e essa é uma grande oportunidade para ver o primeiro.

Eu fiquei um pouco decepcionado com a quantidade de ação. No trailer parecia que ia ser tiro pra todo lado, mas não tem tanto quanto eu imaginava. Entretanto, achei a quantia de ação e drama bem dosadas.

O filme inteiro se foca em Mattie Ross e seu crescimento após a morte de seu pai. A garota de 14 anos tem que crescer para cuidar dos negócios da família. É a transformação brusca da inocência em maturidade.

Os personagens são bem carismáticos. O trio principal faz com que você torça para eles e odeio os vilões, de forma extremamente natural, já que os vilões quase não aparecem no filme.

Para quem quer ver uma boa mistura de drama e ação, para quem quer ver um bom faroeste e para quem quer ver um bom filme sobre crescimento pessoal, Bravura Indômita é um filme extremamente recomendado.

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